sábado, 31 de octubre de 2015

"Lutas, experiências e debates". Salió el libro con los anales de las 4ª Jornadas Internacionais de Problemas Latino-Americanos

Lutas, experiências e debates

Descargá acá el ebook 

4ª Jornadas Internacionais de Problemas Latino-Americanos serão em novembro; inscrição aberta para ouvintes

Organizada por UNILA e Unioeste - e pela primeira vez no Brasil -, as "4ª Jornadas Internacionais de Problemas Latino-Americanos" serão realizadas de 27 a 29 de novembro, no campus da Unioeste e na Uniamérica, em Foz do Iguaçu. Serão 40 simpósios temáticos, além de mesas-redondas e conferências que discutem as interfaces diversas entre os movimentos sociais e a integração latino-americana. Cerca de 600 trabalhos estão inscritos. Aqueles que tiveram o artigo aceito precisam realizar o pagamento, conforme orientações no site (Banco do Brasil, agência 0140-6, conta 83.895-0, em nome de Felix Pablo Friggeri).
A inscrição de ouvintes está aberta e deve ser feita a partir do preenchimento de formulário disponível neste link. Ensalamento, horário dos simpósios e outras informações serão divulgados após o dia 15 de outubro, quando se encerra o prazo para o envio dos textos completos. Outras informações sobre as "4ª Jornadas" podem ser encontradas em jornadaslatinoamericanas.blogspot.com.br. Entre os principais apoios institucionais, estão a Capes e o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPG-IELA) da UNILA.
"A proposta do evento é debater e construir o pensamento latino-americano desde e para a América Latina. A Universidade fica, por vezes, muito isolada das comunidades, por isso, estes espaços de diálogo, entre as instituições de ensino e os movimentos sociais, são fundamentais para que ambos compartilhem experiências e perspectivas sobre os principais problemas da sociedade", disse o professor Paulo Renato da Silva, do curso de História, e um dos organizadores locais.

Programação

A conferência de abertura será no dia 27 de novembro, à noite, no Auditório da Uniamérica, com o professor Alfredo Falero, da Universidad de la República, do Uruguai. Falero deverá falar sobre movimentos sociais e a integração da América Latina - tema principal do evento. Os simpósios temáticos acontecerão pela manhã e tarde, nos dias 28 e 29.
As mesas acontecerão simultaneamente, no dia 28, pela noite. São elas: “Movimentos sociais por uma 'outra' integração latino-americana”, com os professores Julio Ricardo Quevedo dos Santos (Universidade Federal de Santa Maria) e Lucio Oliver (Universidad Nacional Autónoma de México); “América Latina desde América Latina”, com Eduardo Devés Valdés (Universidad de Santiago de Chile), Johnny Octavio Obando Moran (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) e José Maurício Castro Domingues da Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro); e “Movimentos sociais, partidos e governos”, com Beatriz Paiva (Universidade Federal de Santa Catarina) e Marielle Palau (BASE Investigaciones Sociales – Paraguai).
No último dia (29), além dos simpósios temáticos, haverá uma mesa-redonda com Fabrício Pereira da Silva (Universidade Federal Fluminense), Fernando José Martins (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e Ximena Cabral (Universidad Nacional de Córdoba) e a professora Maria da Glória Gohn (Universidade Estadual de Campinas) realizará a conferência de encerramento.

viernes, 30 de octubre de 2015

PROGRAMA III WORKSHOP ARGENTINO – BRASILEÑO DE HISTORIA COMPARADA



PROGRAMA del III WAB

III WORKSHOP ARGENTINO – BRASILEÑO DE HISTORIA COMPARADA - III WAB 
  
Rio de Janeiro, de 04 a 06 de noviembre de 2015 

Programação


4/11/2015
10:30 -  Abertura do III WAB
Conferência de Abertura (salão nobre) 
Noticias del mundo. Reflexiones sobre tecnología y periodismo en América del Sur, 1860-1910
Lila Caimari - Universidad de San Andrés, CONICET -  Argentina
Intervalo
14:30 - Jesuítas no Rio de Janeiro e na região do Prata (sala 113)
De criaturas a filhos de Deus: o significado do batismo e do matrimônio de escravos em Caroya e Santa Cruz – Colégio do Rio de Janeiro e Colégio Córdoba (1720-1767) - Carlos Engemann, Universo - Brasil
Os jesuítas e os descaminhos na região do Prata - Marcia Amantino, Universo- Brasil
15:30 – Indígenas e conquista de território  - Argentina e Brasil, séc. XIX (sala 113)
Apogeu e colapso dos grandes cacicados no Sul da Argentina: estratégias de resistência e iminência de combate (1861-1872) - Gabriel Passetti, UFF - Brasil
Estratégias militares e debates políticos sobre a Conquista do Deserto na Argentina (1874-1879) - Alessandra Seixlack, PUC-Rio - Brasil
Terras e colonização: as comparações entre Brasil e Argentina no século XIX - Maria Verónica Secreto, UFF - Brasil
Intervalo - Coffee Break
18:00 – Ditaduras e engajamento político – Argentina e Brasil no séc. XX (sala 113)
Livros e engajamento político no combate às ditaduras: Brasil e Portugal, 1960-1970 - Flamarion Maués – USP – Brasil
Ditaduras empresarial-militares e políticos da direita partidária na Argentina e Brasil: dos Golpes às Liberalizações (1964-1982) - Tiago Francisco Monteiro – UFRJ – Brasil
19:00 – Pré-lançamento do livro (sala 113): A Companhia de Jesus na América por seus colégios e fazendas: aproximações entre Brasil e Argentina, século XVIII – org. Marcia Amantino, Carlos Engemann e Eliane Deckmann Fleck



5/11/2015
14:00h – Diplomacia, intelectuais, conflitos e integração - Argentina e Brasil, sécs. XIX e XX (sala 113)
O recrutamento de tropas no Brasil e na Argentina durante a Guerra do Paraguai - Apontamentos Iniciais - Aline Goldoni, UFRJ - Brasil
História, relações diplomáticas e integração ibero-americana: Bartolomé Mitre, a Argentina e o Brasil (1870-1940) - Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva, UERJ - Brasil
América em revistas: o continente nas páginas da Revista Americana e da Revista de Derecho, Historia y Letras – Fernando Luiz Vale Castro, UFRJ - Brasil
Diplomacia e jornalismo nas viagens de brasileiros à Argentina e de argentinos ao Brasil (1888-1935) - João Paulo Coelho de Souza Rodrigues, UFSJ - Brasil
Jóvenes argentinos y brasileños en los inicios de los años veinte: el proyecto de actualización de la cultura en sus desplazamientos, estrategias y prácticas - Karina Vasquez, UBA
Intervalo - Coffee Break
18:00 - Painel: História colonial: temas de pesquisa e linhas de ensino (salão nobre)
A república das crianças: padrões do tráfico atlântico frente ao abolicionismo inglês (1800-1850) 
Manolo Florentino - UFRJ - Brasil
A História colonial nas salas de aulas: um olhar comparativo dos programas de cursos em universidades públicas do Rio de Janeiro e de Buenos Aires
Patricia A. Fogelman - Universidad de Buenos Aires, Universidade de Luján, CONICET - Argentina


6/11/2015
10:30 – Catolicismo, movimentos sociais e projetos políticos – Argentina e Brasil no séc. XX (sala 113)
Brasil e Argentina na década de 1950 e a proposição do Pacto ABC - Ana Luiza Setti, UPF - Brasil
Anticomunismo católico en Argentina y Brasil. Los influjos de Jean Ousset y Plinio Correa de Oliveira en la lucha contrarrevolucionaria - Elena Scirica, UBA -  Argentina
Cristianos, maoístas y peronistas. Una aproximación a la historia comparada de Montoneros en Argentina y Ação Popular en Brasil - Esteban Campos, UBA -  Argentina
Universidades del Trabajo em Argentina y Brasil: una tesis revisitada - Marcela Alejandra Pronko - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, FIOCRUZ – Brasil/UNLu - Argentina
Intervalo
14:00h: Painel:
Ditaduras, transições e memória no Brasil e Argentina – Século XX (salão nobre)
Entre o "eu" e o "nós": memórias de um militante revolucionário
Benito Bisso Schmidt - UFRGS - Brasil
Padrões de construção social da memória sobre as ditaduras: uma proposta de comparação entre Brasil e Argentina
Marcos Napolitano – USP - Brasil
El lugar social y político de los derechos humanos en la “transición a la democracia” en la Argentina: repensando nuestro régimen de memoria
Marina Franco - Universidad de San Martín, CONICET -  Argentina
16:00 – Arte e Historiografia – Brasil e Argentina anos 1950 –  1970 (sala 200)
Brasília, Tucumán: un puente entre clásico y contemporâneo - Fernando Esteban Reynoso Acosta – UCB – Brasil/ UNT - Argentina
Histórias paralelas?  A renovação historiográfica na Argentina e no Brasil - Diego Garcia, Universidade de Córdoba, Argentina, Giselle Venâncio - UFF, Brasil, Maria Verónica Secreto - UFF, Brasil
17:00 - Apresentação do Laboratório Cidade e Poder – UFF, Brasil (sala 200)
Intervalo - Coffee Break
18:00 - Conferência de encerramento (salão nobre)
Crimes comparados, transnacionais, conectados: Notas sobre Brasil, Argentina e o mundo
Marcos Luiz Bretas - UFRJ - Brasil


Instituciones que cooperan en la organización del III WAB:
Instituto de História (IH), Universidade Federal do Rio de Janeiro
Grupo de Estudios de Historia de Brasil y Portugal (GEHBP), Universidad de Buenos Aires

Apoyos:
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGHIS, IH, UFRJ)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Sede del encuentro:
Instituto de História de la Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), en Rio de Janeiro, Brasil. Largo de São Francisco de Paula, nº 1 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, Brasil, CEP 20051-070. 

Contacto y consultas: 3wab2015@gmail.com 

Visite el blog site del GEHBP: http://gehbp.blogspot.com.ar/

miércoles, 28 de octubre de 2015

191 - 2: El bloqueo contra Cuba fue rechazado por todos los países, menos EEUU e Israel

Télam 
 
La isla volvió a anotarse un triunfo en la ONU al lograr una nueva exhortación al levantamiento del bloqueo que Estados Unidos mantiene desde hace más de medio siglo, en una votación que terminó 191 a 2.
Washington se manifestó nuevamente en contra, pese a algunas especulaciones que daban cuenta de la posibilidad de que se abstuviera, para favorecer el proceso de nuevas relaciones bilaterales.

La ONU volvió a rechazar el bloqueo a Cuba y EEUU votó por la negativa

La votación, la vigésimocuarta consecutiva en la ONU, terminó con 191 a favor de terminar el embargo y dos en contra, los de Estados Unidos e Israel. La cifra superó los 188 votos del año pasado, y esta vez no hubo abstenciones.

La Asamblea General viene adoptando, a propuesta del gobierno cubano, textos similares cada año desde 1992, pero la de hoy fue la primera vez que se pronunciaba desde que La Habana y Washington iniciaron en diciembre de 2014 el restablecimiento de sus relaciones.

Aunque durante los últimos meses Estados Unidos alimentó las expectativas sobre una posible abstención en la votación de hoy, finalmente la delegación norteamericana votó en contra al considerar que la resolución "no representa" los pasos para el acercamiento dados en los últimos meses.

"Lamentamos que el gobierno de Cuba haya elegido seguir adelante con su resolución anual; el texto no representa los pasos significativos dados y el espíritu de compromiso que el presidente (de Estados Unidos, Barack) Obama ha defendido", explicó el diplomático estadounidense Ronald Godard.

En la misma línea, subrayó que "si Cuba cree que este ejercicio va a ayudar a que las cosas avancen en la dirección que los dos gobiernos han indicado que esperan, está equivocada".

El texto preparado por las autoridades cubanas acoge "con beneplácito el restablecimiento de las relaciones diplomáticas entre los gobiernos de Cuba y los Estados Unidos de América" y reconoce "la voluntad" expresada por Obama "de trabajar por la eliminación del bloqueo económico, comercial y financiero".

Cubanos destacaron el mayoritario rechazo al bloqueo en Naciones Unidas

Pero, con todo, expresa como en otras ocasiones la preocupación de la isla por la continuidad de la política y por los "efectos negativos" que tiene sobre los cubanos, por lo que llama a tomar medidas "en el plazo más breve posible" para derogar o dejar sin efecto el embargo.

El canciller cubano, Bruno Rodríguez, subrayó al presentar la resolución que pese a los avances en la relación bilateral no hubo "ninguna modificación tangible" en "la práctica del bloqueo".

"No debemos confundir la realidad con los deseos ni las expresiones de buena voluntad; en asuntos como estos solo puede juzgarse a partir de los hechos, y los hechos demuestran, con toda claridad, que el bloqueo económico, comercial y financiero impuesto contra Cuba está en plena y completa aplicación", advirtió Rodríguez.

El jefe de la diplomacia cubana sostuvo que el embargo "es una violación flagrante, masiva y sistemática de los derechos humanos de todos los cubanos" e insistió en que es "el principal obstáculo para el desarrollo económico y social" de la isla.

Rodriguez alertó que "los daños del bloqueo son incalculables", reseñó que 77 por ciento de la población cubana vivió toda su vida bajo los efectos del embargo y consideró a la medida como "una política anclada en el pasado, cruel e injusta".

En la sesión, Malasia habló en nombre de los 10 países miembros de Asociación de Naciones del Sudeste Asiático (ASEAN); Paraguay apoyó el levantamiento como vocero del Mercosur; Ecuador respaldó la postura cubana en representación de la CELAC, y Luxemburgo hizo lo mismo por la Unión Europea (UE).

Además, Jamaica habló por el Caricom; Sierra Leona en nombre del llamado Grupo Africano; Kuwait hizo uso de la palabra como vocero de la Organización Islámica de Cooperación, y Sudáfrica expuso la postura del Grupo de los 77+China.

Hubo también pronunciamientos individuales de Rusia, Brasil, Venezuela, China, Argelia, Islas Salomón y Nauru, India, Egipto, Vietnam, Colombia, México e Irán.

En el inicio del debate, el Movimiento de Países No Alineados resaltó que la ONU lleva 23 años consecutivos expresando su apoyo al gobierno de Cuba mediante sus votos, juzgó al bloqueo "totalmente injustificable" y detalló que la medida causó daños económicos que superan los 833.700 millones de dólares.

Un momento especial se vivió cuando el representante de Bolivia expresó el respaldo de su país a la finalización del bloqueo, y citó, a partir de un cable de una agencia de noticias, el caso de una niña cubana afectada de cáncer, cuya familia no puede conseguir un medicamento que necesita porque es producido en Estados Unidos.

"Noemí, la niña cubana tiene las posibilidades reducidas de vivir por causa del bloqueo; esta política afecta la salud, la educación, el desarrollo del turismo, el transporte", señaló el diplomático boliviano.

Obama le pidió ya al Congreso de su país el levantamiento del embargo, pero la mayoría republicana tiene demorada esa iniciativa. Mientras, Washington y La Habana ya avanzaron en algunos entendimientos, como la reapertura de embajadas y la flexibilización en materia de viajes y envíos de dinero.

martes, 27 de octubre de 2015

"A disputa continua"


ELEIÇÕES NA ARGENTINA
Candidato apoiado pela presidente Cristina Kirchner, Daniel Scioli apela a indecisos e a eleitores do opositor Sergio Massa, ao admitir segundo turno. 

A disputa continua 

RODRIGO CRAVEIRO (Correio Braziliense, 26 de octubre de 2015, p. 10)
 
O primeiro turno das eleições presidenciais argentinas acompanhou o suspense das últimas pesquisas de opinião. No fechamento desta edição, à 0h30 de hoje (23h30 de ontem na Argentina), todas as tendências apontavam que os 32 milhões de eleitores definirão os rumos do país em um inédito balotaje — como é chamado o segundo turno. Os assessores de Mauricio Macri, prefeito de Buenos Aires e candidato do partido opositor Cambiemos, garantiram que a disputa será decidida somente em 22 novembro. Por sua vez, o quartel-general da campanha de Daniel Scioli, da coalizão governista Frente para la Victoria (FPV), adotou a cautela durante horas. Até que, por volta das 23h de ontem, o próprio Scioli discursou no Estádio Luna Park, na capital portenha, implicitamente reabriu a campanha para o segundo turno e fez um apelo aos indecisos e aos eleitores do opositor Sergio Massa, da frente Unidos por una Nueva Alternativa. “Eu peço que sigam me acompanhando aqueles que haviam escolhido outra proposta. Porque chegou o dia em que, para um argentino, não há nada melhor do que outro argentino”, declarou, parafraseando o ex-presidente Juan Domingo Perón, em pronunciamento feito em 1º de maio de 1974. “Existem duas visões muito diferentes do presente e do futuro da Argentina que estão em jogo. Ratificamos que nossa prioridade são os humildes, os trabalhadores e nossa classe média”, acrescentou. 
Scioli encerrou o pronunciamento com citações de várias personalidades políticas. “Como dizia Perón, todos unidos triunfaremos. Creio, além disso, como dizia (Raúl) Alfonsín (ex-presidente), que com a democracia se cura, se come e se educa. E como Néstor (Kirchner, também ex-presidente), que as convicções não se deixam na casa de governo. E como Cristina (Kirchner, atual chefe de Estado), que a Pátria é o outro”, declarou. Por fim, lembrou uma frase do papa Francisco: “Nós devemos construir pontes”. 
O índice de abstenção ficou em torno dos 21%, apenas cinco pontos percentuais a mais que o registrado durante as primárias abertas, simultâneas e obrigatórias (Paso), em agosto passado. Na Argentina, o voto somente não é compulsório para os menores de 18 anos e para quem tem mais de 70 anos. “É uma cifra muito alta, de acordo com a tradição política argentina. (…) Nós, que vivemos durante a ditadura, sabemos, e é preciso repetir para que as futuras gerações saibam disso. Votar é uma festa bem além dor resultado”, declarou o ministro de Justiça e Direitos Humanos, Julio Alak. Quase cinco horas depois de encerrada a votação, nenhum número oficial da apuração tinha sido divulgado.
Antes de Scioli se pronunciar, Marcos Peña, chefe de campanha de Macri, havia disparado: “Há balotaje”. A frase se transformou em hashtag no Twitter (#HayBalotaje) e passou a figurar entre os assuntos mais comentados pelos argentinos. Nas fileiras da FPV, Alberto Pérez, chefe de gabinete do governo da província de Buenos Aires, chegou a anunciar “um contundente triunfo de Scioli”, mas se recusou a descartar o segundo turno. 

Costura política
 
No caso de uma vitória apertada de Scioli no primeiro turno, Leandro Morgenfeld — doutor em história e professor de história argentina pela Universidade de Buenos Aires — acredita que Macri tentará capitalizar os 60% dos votos que não foram para o oficialismo. “Ele vai pretender que o eixo da disputa seja a mudança contra o continuísmo. Scioli, por sua vez, tentará girar mais até o centro e atrair os peronistas, incluindo Massa. Calcula-se que dois terços de seus votos irão para Macri e um terço para Scioli. A quarta força política da Argentina, a ex-deputada social-democrata e também opositora Margarita Stolbizer, deve ficar com 4% dos votos, os quais seriam repartidos entre os dois num eventual segundo turno. Acho difícil que Macri chegue a 50%”, admitiu à reportagem. Morgenfeld reconhece que o balotaje é um golpe forte no kirchnerismo. “Eles esperavam conquistar a Casa Rosada hoje (ontem), sofreram um desastre na capital e, se chegarem a perder a província de Buenos Aires, será ainda pior. Também perderam a província de Jujuy depois de 32 anos.”
Em Río Cuarto, na província de Córdoba, a 700km de Buenos Aires, a enfermeira Mariela Filippi Marini, 30 anos, admitiu ao Correio que é “macrista radical”. “Creio que teremos um segundo turno. Parece-me uma oportunidade histórica para sair dos 12 anos de kirchnerismo. Nós precisamos mudar muitas coisas neste país”, disse. “É possível ler a derrota estampada nos rostos de simpatizantes de Scioli.” Ela reclamou que não deseja mais planos sociais, mas trabalho, saúde e educação. “Quero um político que governe para os que trabalham, e não para aqueles privilegiados do sistema”, desabafou.
Morador de Buenos Aires, o corretor de seguros Diego Hernan Vanzetta, 38, disse que “confia mais do que nunca” na vitória de Macri. “Scioli se sentiu muito perdedor hoje (ontem). Onde eu vivo, não existe um peronista há 20 anos. Com o triunfo macrista, será o fim da ideia de que a única alternativa para governar é o peronismo”, celebrou. 

Presentación: "Geopolítica del litio. Industria, ciencia y energía en Argentina"





Desde el Grupo de Estudios de "Geopolítica y Bienes Naturales" del Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe (IEALC-UBA) las/os invitamos a la presentación del libro "Geopolítica del Litio. Industria, Ciencia y Energía en Argentina"

La actividad se llevará adelante el 29 de Octubre a las 18:30 Hs. en la Facultad de Ciencias Sociales de la UBA (Santiago del Estero 1029, CABA), en el Estudio de TV del subsuelo de dicho establecimiento.

La misma contará con la participación del Profesor Emérito Dr. Aldo Ferrer, la Dra. en Sociología Maristella Svampa y el Dr. en Cs. Químicas Arnaldo Visintin (uno de los mayores especialistas en baterías de ion-litio en Argentina).

Presentan Geopolítica del Litio. Industria, ciencia y energía en Argentina:
* ALDO FERRER
* MARISTELLA SVAMPA
* ARNALDO VISINTIN

JUEVES 29 DE OCTUBRE - 18:30 Hs.
Facultad de Ciencias Sociales (UBA-Sede constitución).
Santiago del Estero 1029 CABA (Estudio de TV subsuelo)

El libro Geopolítica del litio. Industria, Ciencia y Energía en Argentina -coordinado por el Dr. Bruno Fornillo y editado por El Colectivo-CLACSO- aborda la “cuestión litio” desde una visión integral: desde el mercado mundial y argentino del litio y las baterías, pasando por las características de la explotación y extracción en los salares del noroeste y el intento de contar de contar con acumuladores de ion-litio en el país -que articuló ciencia, política e industria-; hasta la dinámica territorial-comunitaria que enarbolan los habitantes de los salares andino.

El libro puede descargarse íntegramente de manera gratuita de la biblioteca digital de CLACSO. El link de descarga es: http://www.clacso.org.ar/libreria-latinoamericana/libro_detalle.php?orden&id_libro=1000&pageNum_rs_libros=0&totalRows_rs_libros=965

Autores/as:
* Bruno Fornillo (Coordinador)
* Florencia Puente
* Melisa Argento
* Julián Zicari
* Ariel Slipak

Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe (IEALC-UBA)

lunes, 26 de octubre de 2015

Conferencia pública de Immanuel Wallerstein “Crisis estructural del sistema-mundo moderno”


Conferencia pública de Immanuel Wallerstein “Crisis estructural del sistema-mundo moderno”

El miércoles 28 de octubre a las 18, el sociólogo estadounidense disertará sobre la crisis del sistema capitalista. Además, recibirá el título de Doctor Honoris Causa de la UNSAM. La conferencia y ceremonia se realizarán en el Campus Miguelete, con laudatio a cargo de Horacio Crespo.

Wallerstein es uno de los grandes pensadores del mundo en la actualidad. Su historia del capitalismo es una de las narraciones más instructivas del funcionamiento de la economía política universal durante los últimos cinco siglos. Su visión del “Sistema-Mundo” le ha permitido, además, incorporar conceptos teóricos e insights que han sido apropiados no sólo desde la economía y la sociología, sino también desde la historia de la cultura.
“Sistema-mundo” es un enfoque analítico que recurre a herramientas de la historiográfica, la geopolítica y la geoeconómica para explicar el funcionamiento de las relaciones sociales, políticas y económicas a lo largo de la historia.
La manera en que Wallerstein trabajó las categorías de core (núcleo central), semi-periferia y periferia han permitido avances significativos en visiones teóricas y obras empíricas en las que los fenómenos de la desigualdad y la exclusión son concebidos, simultáneamente, como dimensiones que operan tanto a nivel intra-nacional como internacional.
En ese espacio teórico, su influencia en América Latina se refleja en el hecho de que conocidos intelectuales de la región como Aníbal Quijano, Patricio Korzeniewicz, Atilio Borón y Pedro Vieira han recurrido a las categorías wallersteinianas para explicar los procesos de estratificación social y económica en países como Perú, Brasil y la Argentina.
Por su trabajo dentro del campo de la sociología histórica, su desempeño como docente y por su trayectoria en el mundo académico, la UNSAM le otorgará el título Doctor Honoris Causa.
La ceremonia de entrega será el miércoles 28 de octubre a las 18, en el Teatro Tornavías del Campus Miguelete. La tradicional laudatio estará a cargo de Horacio Crespo. Luego del reconocimiento, Wallerstein brindará una conferencia en castellano titulada “Crisis estructural del sistema-mundo moderno.”

domingo, 25 de octubre de 2015

"Argentina: o veredicto das urnas"



ARGENTINA
O veredicto das urnas

Cerca de 40 milhões de eleitores decidem hoje quem será o próximo presidente a suceder Cristina Kirchner na Casa Rosada. Favorito nas pesquisas, o governista Daniel Scioli pode vencer no primeiro turno



RODRIGO CRAVEIRO (Correio Braziliense, 25 de octubre de 2015, p. 14)


Se depender de todas as pesquisas de opinião, são grandes as chances de os 40 milhões de argentinos elegerem hoje Daniel Scioli — candidato da coalizão governista Frente para la Victoria (FPV) — como sucessor de Cristina Fernández de Kirchner. As sondagens apontam que Scioli aparece com cerca de 40% das intenções de voto, seguido por Mauricio Macri (em torno de 30%), da aliança opositora Cambiemos. Sergio Massa, da Frente Renovadora, deve obter 20%. Para se tornar presidente sem a necessidade de segundo turno, Scioli precisará conquistar 40% dos votos e somar uma diferença de 10 pontos percentuais para o segundo colocado. Nas urnas, estão em jogo o futuro do kirchnerismo, após 12 anos de amplo domínio, e a esperança de mudanças entre a população (leia O povo fala).

Todas as pesquisas apontam uma diferença entre 10% e 13% entre Scioli e Macri, e permanecem dentro da margem de erro”, explica ao Correio Leandro Morgenfeld, doutor em história e professor de história argentina pela Universidade de Buenos Aires. Na noite de quinta-feira, durante o encerramento de campanha, os três principais candidatos depositaram as esperanças nos indecisos, que somariam cerca de 30% dos eleitores. De acordo com Miguel De Luca, cientista político da Universidade de Buenos Aires, o voto na Argentina tem seguido padrões bastante estáveis ao longo das últimas três décadas. “O peronismo mantém, na grande maioria das províncias, uma média histórica de apoio que jamais ficou abaixo dos 30%”, afirma.

A mobilização das pessoas que não votaram durante as Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (Paso), em agosto passado, pode ser decisiva para determinar o próximo ocupante da Casa Rosada. O especialista reconhece que Scioli chega com força às urnas, beneficiado pela ampla área de apoio à FPV. “Os candidatos da FPV a outros cargos, que se elegem simultaneamente hoje, como governadores, legisladores e intendentes, dão a Scioli um respaldo mais sólido do que aqueles à disposição de Macri e de Massa”, observa De Luca. Segundo ele, a vantagem da coalizão governista se concentra na estratégica província de Buenos Aires, a qual responde por 40% do eleitorado nacional, como nas províncias do norte e da Patagônia. “Por sua vez, a fortaleza de Macri se situa nas grandes cidades, mas fica em desvantagem no norte e no sul da Argentina. Massa tem uma força ainda mais modesta”, acrescenta.

Morgenfeld acredita que, em caso de segundo turno, marcado para 22 de novembro, o afilhado político de Cristina Kirchner deve enfrentar dificuldades apenas se disputar com Massa. “Todas as sondagens indicam que Massa ganharia as eleições contra Scioli. Se o eventual segundo turno envolver Macri, ele dificilmente captará os votos de Massa, por esse candidato contar com forte componente peronista. Dessa forma, parte dos eleitores de Massa penderia para Scioli”, admite o historiador. “O panorama é bastante alentador para o candidato da FPV. Todos os esforços do oficialismo têm sido no sentido de ganhar ao menos 0,5 ponto percentual e chegar ao patamar dos 41%, encerrando a eleição ainda neste domingo”, emenda.



Êxito


A chave do sucesso do oficialista estaria na “fórmula” 12K + DOS. “O apoio a ele se baseia em dois fatores: a construção de adesões ao longo dos 12 anos dos governos de Néstor e de Cristina Kirchner; e o próprio Daniel Scioli”, explica De Luca. Scioli atrairia os votos dos simpatizantes do casal Kirchner e de suas políticas públicas. “Esses creem que, ao votar nele e nos demais nomes da FPV, manifestarão apoio ao continuísmo. Nesse grupo, estão inclusos os militantes de La Cámpora e do Espaço Carta Abierta — cerca de 750 intelectuais não partidários que redigiram várias cartas questionando a legitimidade governamental, o conflito no campo e a direita 'agromidiática'”, observa. A imagem de candidato moderado e estacionado no centro da disputa política, com boa aceitação entre os distintos setores da sociedade argentina, seria outro trunfo de Scioli.

Para muitos, a plataforma de governo de Scioli se mantém enigmática. “O que se julgará no dia seguinte ao pleito será qual rumo terá uma eventual gestão da FPV, pois Scioli não é um candidato do kirchnerismo e apresenta diferenças em relação a Cristina. Ele tem outro estilo e outra plataforma de política externa”, comenta Morgenfeld. O historiador afirma que será interessante acompanhar a dinâmica da relação interna entre Scioli, caso eleito, e da atual presidente. E perceber se as mudanças na economia serão mais ou menos graduais. “Nos últimos dois ou três anos, o governo tentou fomentar o consumo interno, o que causou vários desequilíbrios, com crescente deficit fiscal e ativação do superavit internacional. Scioli deverá fazer um ajuste, de forma paulatina, a partir de dezembro”, prevê Morgenfeld. As adaptações emergenciais incluiriam a retirada de subsídios do Estado, como o consumo de serviços públicos, a liberação do mercado de câmbio e um acordo com os fundos abutres (empresas especializadas em comprar títulos de crédito vencidos) para a retomada de empréstimos.

Se chegar à Casa Rosada, Scioli provavelmente terá dificuldades em levar adiante promessas de campanha alinhadas às dos opositores. Isso porque, dentro da coalizão oficialista e do parlamento, existiria um bloco importante de kirchneristas. “Haverá um equilíbrio político muito complexo nos seis primeiros meses de governo. Veremos se Scioli vai se distanciar do kirchnerismo e se aproximar dos peronistas ou se prosseguirá na coalizão, contando com o apoio da base de Cristina”, analisa Morgenfeld.


sábado, 24 de octubre de 2015

"Argentina: victoria de la oposición puede debilitar los lazos con Brasil"

 

Argentina: vitória da oposição pode enfraquecer laços com o Brasil

Apesar de imbróglios comerciais, especialistas admitem que país de Cristina Kirchner deve manter ligação estratégica com o Brasil



As eleições presidenciais de amanhã podem determinar os rumos das relações entre Argentina e Brasil em um momento delicado para os dois países, que enfrentam retração econômica e forte competitividade comercial. Tanto o candidato oficialista, Daniel Scioli, da coalizão Frente para la Victoria, quanto os opositores Mauricio Macri, da aliança Cambiemos, e Sergio Massa, da frente Unidos por Una Nueva Alternativa (UNA), ressaltam a importância estratégica do Brasil para a Argentina. No entanto, especialistas consultados pelo Correio apostam que os adversários do governo de Cristina Kirchner devem priorizar uma aproximação com os países da chamada Aliança do Pacífico, capitaneada pelos Estados Unidos, em detrimento do vizinho.

As estatísticas evidenciam a crise no comércio bilateral entre as principais nações da América do Sul. Se em 2010 as exportações para a Argentina somavam 9,17% do total de produtos escoados pelo Brasil, no ano passado esse índice despencou para 6,34%. A desvalorização do real, a queda acentuada no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e as restrições cambiais na terra de Cristina levaram o fluxo de investimentos ao mais baixo patamar em cinco anos.

Por telefone, Leandro Morgenfeld, doutor em história e professor de história argentina pela Universidade de Buenos Aires, admitiu que as relações com o Brasil são estratégicas para Buenos Aires, que tem no vizinho o seu maior sócio comercial e o principal destino de suas exportações. “Apesar de todos os candidatos manifestarem a continuidade dos laços bilaterais, Scioli adota uma concepção de que o elo com o Brasil está ligado ao fortalecimento do Mercosul e tem por prioridade uma integração regional e sul-americana”, explica. “Massa e Macri, porém, sustentam que o seu objetivo é aumentar a aproximação com os países que formam a Aliança do Pacífico (bloco formado em 6 de junho de 2012), como Colombia, Peru, Chile e México, os quais seguem modelos econômicos mais abertos e neoliberais.”

Morgenfeld lembra que, no ano passado, Macri mostrou-se favorável às eleições de Aecio Neves (PSDB-MG), enquanto Scioli visitou recentemente a presidente Dilma Rousseff e obteve o aval de Luiz Inácio Lula da Silva em compromissos de campanha, em Buenos Aires. “Se Scioli ganhar as eleições, a relação bilateral deve manter as mesmas características dos últimos anos. Por sua vez, os assessores em política externa de Massa e de Macri defendem a retomada dos tradicionais vínculos com os Estados Unidos e com a Europa, além da aproximação com os países da Aliança do Pacífico. Eles entendem que o Acordo Transpacífico, assinado pelos EUA e por nações da região, é um bom modelo a seguir”, explica. Em contrapartida, os opositores querem o avanço das negociações entre a União Europeia e o Mercosul, algo rechaçado pela Casa Rosada.

Em 13 de outubro passado, Scioli esteve em Brasília, a fim de buscar o apoio de Dilma para uma vitória ainda no primeiro turno. O afilhado político de Cristina Kirchner enfatizou a necessidade de se imprimir todos os esforços necessários na integração comercial e na complementação entre os países. “A Argentina tem a predisposição de trabalhar com o Brasil para buscar novos mercados que potencializem nossas exportações em condições justas”, discursou. À margem do encontro no Planalto, Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, revelou que Dilma classificou a Argentina de “parceiro fundamental”. “É um eixo que nós temos que cultivar aqui na América do Sul, a Argentina e o Brasil”, declarou a presidente, na ocasião.

Conflitos

Scioli, Massa ou Macri, quem vencer as eleições terá que lidar com rusgas comerciais com o vizinho. Segundo Morgenfeld, a desvalorização do real fez com que a Argentina perdesse boa parte do superavit comercial, nos últimos dois anos. “Isso se explica pela queda das importações da China, mas também pela crise do Brasil. A redução do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro repercute por aqui”, admite o especialista argentino. Ele afirma que os setores que mais entraram em confronto com o comércio do Brasil foram aqueles responsáveis por abastecer o mercado interno na Argentina, principalmente a linha branca de eletrodomésticos. “Isso tem pressionado o governo Kirchner a estabelecer distintas cláusulas contra a exploração desse nicho pelo governo brasileiro.”

Morgenfeld: "Las expectativas que Cristina de Kirchner depositó en Obama no se cumplieron"






Para resolver sus tensiones con EE.UU. y evitar una relación de subordinación con el país norteamericano, Argentina debe mantener su alianza con otros países de la región, opina el analista Leandro Morgenfeld en declaraciones a RT. Según él, la gestión de Obama no cumplió las expectativas de Cristina Fernández de Kirchner.
"Tener una alianza con los países de la región latinoamericana es la única manera para Argentina de establecer la relación no subordinada con Estados Unidos", con cuya concepción hemisférica choca Buenos Aires, explica el analista internacional Leandro Morgenfeld, experto en relaciones entre Argentina y Estados Unidos, entrevistado por RT en el marco de nuestra cobertura especial de las elecciones presidenciales argentinas.
En este sentido, los países de la región están creando las integraciones, como la CELAC o UNASUR, "sin el comando estratégico de Estados Unidos", recuerda el experto.
Un hecho fundamental que definió la relación bilateral de Argentina y EE.UU. fue el rechazo al Área de Libre Comercio de las Américas (ALCA), "proyecto hegemónico estratégico de Estados Unidos", rechazado por América Latina en 2005, explica Morgenfeld.
"Ahí queda dañada la relación bilateral, pero Cristina Fernández de Kirchner asume en 2007, al año siguiente gana Obama las elecciones, y cuando asume Obama a principios de 2009 Cristina tiene ciertas expectativas como otros líderes regionales de que va a cambiar la relación con América Latina", dice el analista.
Sin embargo, estas expectativas no se hicieron realidad, según el experto. "Después se produce el golpe de Estado en Honduras, distintos intentos de destabilización, Obama no cierra la cárcel [de Guantánamo] como había prometido […], después conocimos por los cables filtrados por Wikileaks que EE.UU. seguía a través de la embajada argentina teniendo fuerte injerencia en los asuntos de Argentina y eso generó una serie de roces en las relaciones bilaterales", sostiene.
Según Morgenfeld, el hecho de que Obama nunca visitara Argentina durante sus mandatos marca "una tensión en las relaciones bilaterales".
En lo que se refiere a la cuestión económica, Morgenfeld  subraya: "Históricamente tuvimos en los últimos 150 años déficit comercial con EE.UU.", lo que supone un problema para la economía argentina, debido en parte a que los productores de la región "tienen que competir con los subsidios norteamericanos".

Debate sobre la política internacional de Argentina

 

'Tema abierto': RT debate con expertos la política internacional de Argentina


Como parte de la cobertura especial de las elecciones presidenciales en Argentina, el programa 'Tema abierto' de RT trata la situación del país en el presente y en el futuro más inmediato, tanto en la región como en el ámbito internacional. Los invitados del programa son Rogelio Pfirter, embajador de Argentina en Reino Unido (1995-2000), y Rafael Bielsa, excanciller del Gobierno de Néstor Kirchner.

Participo brevemente en los minutos 14 y 17 del programa

viernes, 23 de octubre de 2015

Griesa les da más aire a los buitres y las demandas suben a 10.000 millones, lo cual pulverizaría las reservas del Banco Central

BAE231015-002F01 Griesa acepta reclamo de más “me too” y el monto sube a u$s10.000 M


BAE
El litigio con lo fondos buitres con la Argentina se recalienta a horas de las elecciones presidenciales: el juez de Nueva York Thomas Griesa aceptó ayer a más “me too” y eleva a u$s10.000 millones lo que reclaman los holdouts. En otro plano del juicio, los bonistas europeos intimaron al BoNY a que pague los títulos de deuda que estan trabados en por orden de Griesa, o que renuncie como fiduciario para ser reemplazado por el Banco Nación.
Griesa dictaminó ayer que los holdouts tenedores de u$s234 millones, que han presentado 15 demandas exigiendo el pago total de sus bonos, fueran incorporados a los “me too”, que reclaman un trato igualitario. Los fondos tenedores de deuda Trinity Investments Limited y MCHA Holdings LLC, lograron en el despacho del magistrado la misma compensación que los buitres, con lo cual la deuda exigible por los mismos es cercana a los u$s10.000 millones.
Como esperaban los abogados que defienden a la Argentina, el octogenario juez el de la corte distrital del sur de Manhattan, afirmó que Argentina había dado nuevos argumentos para justificar el trato diferencial a varios acreedores similares a los que tenían u$s5.400 millones de dólares en bonos incumplidos. Estos tenedores de deuda, que reclaman “trato igualitario” (me too, en inglés), buscan la misma compensación la lograda por los fondos buitres Aurelius, NML Elliot y Olifant, que lograron un dictamen favorable de Griesa que ordenó a Argentina pagar 1.330 millones de dólares más intereses.

Liberen al BoNY

En otro capítulo del litigio, el ministro de Economía, Axel Kicillof anunció ayer que un grupo de bonistas europeos intimaron al BONY a que pague los títulos de deuda, operación que se encuentra trabada por la decisión del Juez Thomas Griesa hasta que Argentina arregle su litigio con los Fondos Buitre, o que renuncie como fiduciario para ser reemplazado por el Banco Nación.
“El Gobierno recibió una notificación por parte de tenedores de bonos argentinos con ley europea, entre los que se encuentra George Soros que han intimado al BoNY, a que les pague o a que renuncie. De no tomar una decisión en los próximos cinco días van a pedirle a un juez europeo que reemplace al BoNY”, adelantó Kicillof.
El Bank of New York Mellon (BoNY) es el banco que paga los títulos de deuda argentina en el exterior que tiene prohibido por el juez norteamericano, Thomas Griesa abonar unos u$s539 millones en bonos en poder de europeos, hasta que Argentina no cumpla con la sentencia que lo obliga a pagar a los buitres unos 1.600 millones de dólares.
Kicillof recordó que existe una sentencia en tribunales de Bélgica “donde le dan esta posibilidad a los bonistas a cambiar de agente fiduciario. Están reemplazando al BONY que por instrucciones de Griesa no está permitiéndoles cobrar, porque Argentina paga, y esto es algo que también reconocen también. Este sería el comienzo del fracaso de los fondos buitres para trabar el pago de los bonos de ley europea”, aseguró Kicillof.
En caso de prosperar este pedido de los bonistas europeos, “lo único que va a poder retener el juez Griesa son aquellos bonos que se encuentran bajo legislación estadounidense, es decir, solo un 23%‘, del total de lo canjeado.”

jueves, 22 de octubre de 2015

Ofensiva de EEUU, con nuevos tratados de libre comercio

Los nuevos tratados de libre comercio que impulsa EE.UU.


En noviembre, América Latina cumplirá diez años del recordado "No al Alca", donde los países de la región evitaron la consumación de un gigantesco acuerdo de libre comercio capitaneado por EE.UU. En aquel entonces, nuestros países establecieron un principio anticíclico, en uno de los momentos de mayor auge del librecambismo a escala global. Hoy, diez años después, ¿cuáles son los nuevos tratados que impulsa EE.UU? ¿Por qué van en contra de los BRICS, los países emergentes que han motorizado al economía a nivel mundial en los últimos años? ¿Cuál es la disputa abierta en términos internacionales, entre EE.UU. y China a partir de esta situación?

1) El Acuerdo Estratégico de Asociación Transpacífico (TPP).
Ya firmado, abarca a doce países que componen el 40% del PBI mundial: EEUU, México, Perú, Chile, Japón, Vietnam, Singapur, Brunei, Malasia, Australia y Nueva Zelanda. Como todo acuerdo de libre comercio de estas características, se basa en las asimetrías entre sus miembros, favoreciendo notoriamente a los EE.UU., el principal interesado en su concreción ―quien igualmente deberá aprobarlo en su Congreso en los próximos meses―.
El TPP nace, además, con otra finalidad indisimulable: intentar consolidar un contrapeso al crecimiento de China dentro del bloque asiático, es decir, la propia zona de influencia directa de la nueva potencia económica mundial. Japón, socio privilegiado de EE.UU. en la zona, es el "Caballo de Troya" para llevar adelante esta estrategia nacida en Washington ante el veloz despliegue del gigante asiático. Las palabras de Obama en relación al TPP, la misma tarde en que este fue firmado, fueron elocuentes: "No podemos dejar que países como China dicten las reglas de la economía mundial".
2) La Asociación Transatlántica de Comercio e Inversión (TTIP).
Aún en negociaciones, el TTIP es el intento de avanzar en un área de libre comercio entre EE.UU. y la Unión Europea (UE). Las negociaciones se dan en momentos donde la periferia del viejo continente sufre los embates del desempleo y la desigualdad, producto de un lustro de decrecimiento económico tras el arribo de la crisis iniciada con el desplome de Lehman Brothers en EE.UU.
Con la condición ineludible del secretismo en las negociaciones ―algo que comparte con sus pares TPP y TISA― el TTIP tiene un condimento especial: prevé la creación de un tribunal de arbitraje que funcione apartado del sistema jurídico de cada país, a fin de dar "protección a la inversión extranjera". Como se ve, un andamiaje creado de cara a las empresas transnacionales, que serán las principales beneficiadas de este verdadero embate a los Estados nacionales.
Una reciente movilización multitudinaria en Berlín, centro del poder de la UE más allá de Bruselas, demostró que los trabajadores europeos están en alerta ante el avance de las negociaciones del TTIP. Hay en esa foto de 250.000 personas en la calle cierta analogía con lo acontecido en América Latina a inicios del siglo en curso, cuando importantes movilizaciones en Argentina, Brasil y Venezuela contribuyeron a la firmeza que mostraron, respectivamente, Kirchner, Lula y Chávez contra el ALCA.
3) El Acuerdo de Comercio de Servicios (TISA). 
Negociado en el mayor de los secretos, WikiLeaks difundió recientemente algunos de los puntos principales de este acuerdo de servicios a escala mundial. Allí se da cuenta de que el TISA permitirá a las corporaciones financieras exportar todos los datos personales de los consumidores a través de las fronteras, entrando en contradicción con las actuales leyes de protección de datos en vigor, por ejemplo, en la Unión Europa. Otro de los puntos candentes del TISA radica en la pretensión de que las compañías financieras internacionales puedan estar exentas de cumplir las normativas de un país al cual ingresen si sus actividades están permitidas en el país de origen. Esto habilitaría a que, por ejemplo, empresas estadounidenses tengan prerrogativas en otros continentes con la sola vigencia de que Washington haya dado el visto bueno a las mismas.
Australia, Canadá, Chile, Colombia, Corea del Sur, Costa Rica, Estados Unidos, Hong Kong, Islandia, Israel, Japón, Liechtenstein, México, Nueva Zelanda, Noruega, Pakistán, Panamá, Paraguay, Perú, Suiza, Taiwán, Turquía y la Comisión Europea son quienes continúan en las negociaciones de este "acuerdo" en el ámbito de servicios. Uruguay, que se apartó de las mismas tras la decisión del oficialista Frente Amplio, ratificó la negativa mayoritaria de los países del Mercosur a no participar en estos acuerdos, que imponen condiciones leoninas para nuestros países. Sin embargo, la continuidad de Paraguay ―también miembro fundador del bloque― en las negociaciones es un dato para prestar especial atención, a sólo cuatro años del golpe parlamentario a Fernando Lugo (hecho que, en definitiva, posibilitó también este desenlace).
Es preciso finalizar este artículo con algunas conclusiones sobre el momento económico internacional abierto en los últimos años. En primer lugar, el trasfondo de todas estas negociaciones es el intento de EE.UU. de golpear a China en un momento donde la economía oriental, más allá de una merma en las proyecciones, sigue siendo la que mueve al mundo: el 7% de crecimiento previsto por Pekín para los próximos años ―a pesar de ser menor al 14% de años atrás― resulta mucho más significativo que el magro 2% por el que se enorgullece EE.UU. Por otro lado, también se busca impactar a Rusia, India, Brasil y Sudáfrica, los otros países emergentes, que han logrado, junto a los países con gobiernos posneoliberales en la región, una voz creciente en las instancias internacionales, disminuyendo la influencia de EE.UU. y la UE allí. La decisión de Washington parece tomada: lanzar una ofensiva contra la idea de "nuevo mundo multipolar" a partir de una masiva liberalización comercial que pueda confrontar con la tendencia ―a esta hora indudable― de debilitamiento frente a las economías emergentes.
En conclusión, EE.UU. intenta "abrir" para en verdad cerrar, buscando revitalizarse en un momento convulsionado para sus propias aspiraciones, tanto desde el plano geopolítico como desde el geoeconómico. ¿Lo logrará?

"El imaginario antiimperialista en América Latina"



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El imaginario antiimperialista en América Latina

Andrés Kozel. Florencia Grossi. Delfina Moroni. [Coordinadores]


René Villaboy Zaldívar. Juan Francisco Martínez Peria. Ana María Vara. Guillermo Fernández Ampié. José Julián Llaguno Thomas. Alejandra G. Galicia Martínez. Jaime Andrés Castro Serrano. Roberto García Ferreira. Ana Laura Ramos Saslavsky. Eurídice González Navarrete. Katiuska García Alonso. Blanca Mar León Rosabal. Lucrecia Molinari. Carmen Elena Villacorta Zuluaga. Alejandra González Bazúa. Marcelo J. González. Kristina Pirker. Luis Wainer. Guillermina L. Genovese. Omar Núñez Rodríguez. Fernando Sinhué Díaz. María Luisa Eschenhagen. [Autores de Capítulo]
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Colección Grupos de Trabajo.
ISBN 978-987-3920-13-4
CCC. CLACSO.
Buenos Aires.
Octubre de 2015


Dimensión nodal de la cultura latinoamericana, el antiimperialismo se ha visto sensiblemente revitalizado en los últimos lustros. Parte importante de dicha revitalización ha tenido relación directa con la dinámica política. En particular, con el ingreso a una etapa que algunos actores y analistas han designado como posneoliberal y con el resurgimiento del impulso integracionista a ella asociado; más concretamente, con la prédica de Hugo Chávez, presidente de Venezuela entre 1999 y 2013. Ha habido quienes asociaron el momento latinoamericano de los últimos lustros con las fulguraciones latinoamericanistas de las décadas de 1920 y 1960, cuando también habían sido activadas, con las variantes del caso, la retórica, la simbología y la galería de gestos asociados a la disposición antiimperialista.